Falta Maldade na Chrysler

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Nomes são complicados. A Globo cortou um dobrado com o Tomazzo Buscetta no século passado. George Lucas sofre com seus personagens, principalmente no Brasil. Agora a Chrysler publica um encarte bem legal, com o mote de que é tão boa oferta que tinha que ser autenticada. Perfeito, mas podia prestar mais atenção nos nomes dos funcionários do cartório. Boquetti é complicado…

Quando o Episódio I foi lançado, percebi de cara que alguns nomes foram omitidos. O Chefe da Guarda da Rainha se chamava Capitão… Panaka. Compreensível só ser conhecido como “Capitão”, nas legendas, mas o Panaka continuava.

Nos outros filmes, a coisa degringolou, com personagens saídos da revista MAD. Mestre Jedi Zaifo Dias, Conde Dooku, ninguém merece.

O problema é que na vida real isso ocorre, muito. Seja com o Dr Jacintho Leite Aquino Rego (que juram existir, fora o personagem do pessoal do Casseta & Planeta) ou com nomes menos nobres. Quando a Suzy Rego casou com Paulo César Grande todo mundo queria saber o sobrenome que ela iria assumir.

Ninguém tem culpa do nome que recebe, no máximo pode culpar os pais. Da mesma forma ninguém é obrigado a encarar Ariosvaldos, Valdisneys e Uóstons de forma séria. Ao menos não longe deles. Conheci um Marcelo B. Rocha que naturalmente era chamado de Marcelo Brocha…

Essa cidadã do cartório abaixo deve ter tido sua parcela de piadinhas, afinal não é fácil no Brasil se chamar “Iracema Boquetti Merola”. Pior ainda é ver isso em público, como a Chrysler conseguiu.

Vejam o anúncio…

Aqui, um detalhe do tal carimbo:

Note que rola um certo nepotismo do cartório.

Chrysler, onde vocês estão com a cabeça? Brasileiro adora pensar sacanagem, não podem levantar uma bola dessas. De qualquer jeito nem vi o resto do anúncio, autenticado por Boquetti, não quero saber o que fazer pra ter esse carro.



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