Onde diabos eu acho essas coisas?

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A pergunta que mais escuto é – ok, a pergunta que mais escuto é “quando você vai me pagar aqueles R$50,00” – A segunda pergunta que mais escuto é “onde diabos você acha essas coisas?” e às vezes eu mesmo de surpreendo. A Internet é o paraíso para um sujeito dispersivo, então é comum eu chegar em uma página através do link do link do link, e não saber de onde vim.

Com isso acabo criando uma imagem de blogueiro que oculta suas fontes. O que é uma imagem injusta, já que constantemente cito os sites que visito, coloco sempre que posso créditos nos meus posts, e trabalho muito com informações públicas.

Mesmo assim isso não explica onde eu acho coisas como piadas prontas do gênero “25% das italianas considera salame seu afrodisíaco preferido“.

Bem, vou contar meu segredo: Eu penso em Sarah. O resto é fácil.

OK, OK, não conheço nenhuma Sarah, mas eu tinha que fazer essa citação do Cavaleiro das Trevas.

Voltando: Meu segredo: Eu leio comentários, o resto é fácil.

Sim, Virgínia, visitar sites agregadores de notícias, como o www.fark.com, www.metafilter.com, www.digg.com todo mundo visita. Achar algo lá não garante que será original, ou desconhecido (o que dá no mesmo). Só que em um post no Digg temos 200, 300 comentários. Alguns posts no fark.com chegam a mais de 1000. Com isso você tem boa probabilidade de encontrar links curiosos, imagens pitorescas e referências interessantes.

A tirinha de abertura, por exemplo, foi achada perdida em um thread de comentários do Digg.com, não lembro mais o post.

O que concluo: Se você visitar 100 sites atrás de material, não terá tanto material, disponível em diversidade, quanto alguém que visite 10 sites mas leia os comentários e contribuições dos visitantes. A web social é uma realidade (<ironia> afinal antes do Tim Oreilly ninguém comentava em blogs e fóruns </ironia> ) e blogueiros devem aproveitar o conteúdo gerado por ela.

Do contrário, um blogueiro que não lê comentários, retendo-se apenas ao conteúdo editorial dos sites e blogs que visita, não é nada melhor do que um veículo tradicional desqualificando blogueiros como fontes amadoras e não-confiáveis.



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