A História, como sempre, me deu razão

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Há pouco a acrescentar, depois deste email que recebi do Geraldo Neto de Goiânia, reproduzido aqui, com permissão:

Cardoso, bom dia.

Sou leitor do seu blog. Sou jornalista por formação. Trabalho numa assessoria de imprensa aqui em Goiânia e acho muito pertinente suas opiniões sobre as alterações (ou necessidade delas) na mídia impressa, que não necessariamente acontecem.

Tu comentou dias atrás num post sobre uma manchete do Extra (Fidel chama o Raul). No texto, você comentou da formalidade que impera na mídia tradicional e que o próprio leitor busca algo mais próximo de sua relalidade e que os blogs caminham nesta direção.

Pois aqui em Goiânia o maior jornal do Estado (O Popular) está seguindo este caminho. Ele estreou seu novo layout e mudou também um pouco do conteúdo a partir da edição de ontem. Site do jornal: www.opopular.com.br.

A matéria que fala das alterações diz exatamente o que vc comentou: eles estão caminhando para um projeto mais próximo do povo, aumentando o espaço para opinião do leitor (coisa que os blogs fazem com os comentários) e tirando a sisudez do jornal.

O exemplo disso foi a manchete da edição de ontem: “Devagar, quase parando” – matéria sobre o trânsito trucado de Goiânia. O título da matéria sobre o trânsito, dentro do jornal, é: “É devagar, é devagar, devagarinho”. Claramente foi usada um trecho da conhecida música de Martinho da Vila. E na a matéria que explica o que mudou, cita este título musical e explica: “Títulos: liberdade para fazê-los de forma mais criativa”.

O importante aqui é o seguinte: O Popular é um exemplo de jornal dito “sisudo”. Não é como os populares Extra, de SP, que são sensacionalistas por natureza. Ou seja, os jornais ditos “mais sérios” estão sim tendo que passar por mudanças.

Achei interessante sua análise e o jornal ter mudado exatamente como você comentou, por isso sugiro o assunto para sua análise.

Abraço e continue com o bom trabalho.



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